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Ovinos

O Rio Grande do Sul é o terceiro Estado com o maior rebanho de ovinos do Brasil

De acordo com a Food and Agriculture Organization (FAO), em 2021, o continente asiático possuía o maior rebanho de ovinos do mundo, com 44,4% do efetivo mundial. Era seguido pela África, com 32,4%.   

O Brasil contava com um número médio de 20,9 milhões de cabeças no triênio 2020-2022. Entre as unidades da federação, a Bahia era o Estado com o maior rebanho do Brasil, seguida por Pernambuco, Rio Grande do Sul, Ceará, e Piauí, todos com rebanho maior de 1 milhão de cabeças. Segundo a Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE, o Estado do Rio Grande do Sul registrou em média, no período 2020-2022, um rebanho de 3.111.651 cabeças/ano.

Considerando a última década, pode-se afirmar que o Estado vem diminuindo a participação do seu rebanho em relação ao total do Brasil. Além da diminuição do número absoluto de cabeças no RS, isso ocorre porque, nos últimos anos, outros estados do Brasil, principalmente do Nordeste, despontaram na atividade. Naquela região, foram introduzidos ovinos de raças deslanadas, mais adaptadas ao clima tropical e de alta rusticidade por emprego de melhoramento genético e técnicas de manejo específicas que propiciaram a elevação da produtividade, com foco na produção de carne e peles. No Rio Grande do Sul, a criação de ovinos, atividade mais tradicional, continuou baseada na produção de ovinos de raça para a produção de carne, lãs e mistas, mais adaptadas ao clima subtropical.

No período 2020-2022, sete municípios do RS apresentaram produção média superior a 100.000 cabeças. Os principais municípios produtores se encontram principalmente na porção sul e sudoeste do Rio Grande do Sul. Santana do Livramento, com 307.785 cabeças, possuía produção média maior, seguido por Alegrete, com 199.968 cabeças.

Evolução anual do efetivo de ovinos no Brasil e no RS (2012-2022)

Fonte: IBGE/Pesquisa Pecuária Municipal

Atlas Socioeconômico do Rio Grande do Sul