A taxa de aprovação para o nível médio, entre 2010 e 2019, apresentava relativa estabilidade no Rio Grande do Sul e um aumento quase contínuo no Brasil. Em 2020, a taxa de aprovação alcançou seu valor máximo, tanto no Estado quanto no país, o que pode ter impedido um aumento substancial na taxa de abandono e na distorção idade-série no contexto da pandemia da COVID-19. 

Embora a taxa de aprovação seja discutível quanto a sua relação com a qualidade do ensino, ela possui muita relevância como indicador porque altera de forma significativa o fluxo escolar.

No que diz respeito ao abandono, o Estado vinha apresentando queda quase contínua entre 2011 e 2019, quando apresentou uma taxa de 5,3%. Em 2020, a taxa de abandono voltou a aumentar, alcançando 6,2%. Esse valor contrasta com o do Brasil, que alcançou seu valor mínimo em 2020, 2,3%.

A taxa de distorção idade-série é o indicador que mede a proporção de alunos com idade superior à adequada em cada série. Em 2021, foi de 27,7% no Estado, enquanto a média brasileira foi de 25,3%. No Rio Grande do Sul, observa-se um forte contraste entre os municípios do sul do Estado, com alta distorção idade-série, e o norte, com menores taxas.

Já o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 e é calculado a partir de dados sobre aprovação escolar, coletados nos Censos Escolares, e das médias de desempenho do Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB). Em 2019, para o Ensino Médio, o Brasil apresentou IDEB de 4,2, não alcançando a meta para o ano, que era de 5,0. O Rio Grande do Sul também obteve IDEB de 4,2, com meta de 5,3.

Em relação aos estados do Brasil, os maiores IDEBs para o Ensino Médio foram obtidos por Espírito Santo e Goiás, com 4,8, Entre os municípios do Rio Grande do Sul, na rede pública, observa-se um contraste bastante grande entre o norte e o sul do Estado. Destacam-se positivamente os municípios de São José do Inhacorá, com 6,0, e Tupandi, com 5,8.

Fonte: MEC/INEP

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MEC/INEP

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